Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux, Rosa Weber e
Cármen Lúcia votaram pela constitucionalidade da reserva de vagas em
universidades públicas com base no sistema de cotas raciais. Os três
acompanharam o voto do relator, ministro Ricardo Lewandowski. Para que a
política de cotas raciais seja considerada legal, são necessários seis
votos favoráveis. Para Fux, a raça pode e deve ser critério
político de análise para ingresso na universidade, conforme ocorre em
diversos países democráticos. “A construção de uma sociedade justa e
solidária impõe a toda coletividade a reparação de danos pretéritos
perpetrados por nossos antepassados”, justificou no voto apresentado em
plenário. De acordo com a ministra Cármen Lúcia, as políticas compensatórias
garantem a possibilidade de que todos se sintam iguais. “As ações
afirmativas não são as melhores opções. A melhor opção é ter uma
sociedade na qual todo mundo seja livre par ser o que quiser. Isso é uma
etapa, um processo, uma necessidade em uma sociedade onde isso não
aconteceu naturalmente”. A UnB foi a primeira universidade federal a instituir o sistema de
cotas, em junho de 2004. Atos administrativos e normativos determinaram a
reserva 20% das vagas a candidatos que se autodeclaram negros (pretos e
pardos).
Fonte: Yahoo Brasil.
Fonte: Yahoo Brasil.
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